sábado, 21 de agosto de 2010

A Surpresa

Que tal nos parece aquele que a pouco dizia não ter criatividade.
Se torna o Virgílio de nossas prosopopéias.
Vindo de singela vila ao sul sempre procura agradar aos que o cercam.
Mas olhem que vem logo com o pífano aos lábios a cantar e a proferir versos doces.
Versos que alimentam a alma de um poeta, e os ouvidos dos atentos.
Que tal poeta amigo meu, sedes bem vindo ao meu mundo...
Aquele em que vivemos a poesia representando-a com seus personagens
Em palcos gregos ou diria eu em palcos italianos..

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Um tempo que passou

De um tempo que eu trago na lembrança.
Me fiz criança.
E deste eu trouxe apenas a memória.
Que me trouxe a glória.
E na História de minha vida.
Onde houveram heróis que me tiraram da lida.
Houve um tempo em que eu era o poeta.
Mas poeta não pode ser pateta.
Pois deve ter uma musa inspiradora.
Que trás uma vontade avassaladora.
De criar com o coração.
Mas este poema nem chega aos pés da emoção.
De um dia não ser mais triste não
E aos amigos que fiz de antemão.
Naquele passado que a pouco falei.
Eu hei.
De ter aqueles heróis em meu peito.
Onde os manterei de qualquer jeito.
Até o fim de meus dias.
Ainda bem que creio em muitas vidas.
Pois a mera menção de os perder.
Far-me-ia a sanidade se esvair de meu poder.
Hei de um dia fazer como se pudesse.
Voltar o tempo ainda que achasse.
Que seria impossível viver.
Mesmo que isto me faça doer.
Meu coração.
Com toda gratidão.
De ter tido todos vocês.
Como Amigos de uma vida que nos fez.


Aos Amigos que me deram momentos inesquecíveis de um tempo que passou, que não pode voltar, mas pode muito bem se repetir.